Essa matéria foi publicada em 04.11.2012 por Milena Crestan onde comenta que o estudante universitário Peterson dos Santos
Garcia, 26 anos, sai de casa todos os dias às 5h40min, deixa a filha de 4 anos
no Centro de Educação Infantil (Ceinf) e depois segue para a universidade. Faz
todo o trajeto de ônibus.
Seria uma rotina simples como de muitos cidadãos, não fosse o fato de ele ser
deficiente visual. Ele ainda precisa contar com a boa vontade dos outros para
conseguir informações sobre as linhas, mas essa dependência pode diminuir com
auxílio de novas tecnologias.
Até o fim do ano estará disponível aplicativo no
celular que ajuda os deficientes visuais a localizar o ponto de ônibus e a
linha mais próxima de onde estão. Com poucos cliques no aparelho, eles são
informados, via comando de voz, da linha, dos horários dos ônibus e do caminho
para seguir até o ponto, semelhante a um GPS. Há pelo menos quatro meses, três
deficientes visuais do Instituto Sul-Mato-Grossense para Cegos Florivaldo
Vargas (Ismac) testam o sistema.
Os pontos já foram marcados e cadastrados, mas
ainda há necessidade da segunda etapa, em que os veículos serão equipados com
computadores de bordos e receberão sinal informando sobre o deficiente visual
que está aguardando no ponto. “Essa tecnologia dará mais autonomia ao
deficiente, que conseguirá mais facilmente localizar o ponto e terá a segurança
de o motorista saber que estará esperando o veículo”, disse Rodrigo Silveira
Dutra, dono da empresa G2I, que desenvolveu o software.
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